terça-feira, 27 de outubro de 2009

Sejamos os visionários da Nova Terra…


Os processos de mudanças e transformações se apresentam tão intensos e contínuos que já não temos registro claro de quando nos sucedem as coisas. Cada um em seu tempo próprio está vivendo viradas imprevistas.
Existem energias e estados de consciência tão novos que a maioria das pessoas ainda não pode definir sua natureza. As novas energias estão ancorando lentamente em nós.
Sabemos que o novo nos acerca para uma consciência de autenticidade, unicidade, claridade, integração e amor verdadeiro. Há necessidade de sair da dualidade, da falsidade, da mentira, dizer a verdade de nosso coração.

Os processos estão sendo lentos e profundos, mobilizados por diferentes energias que chegan do centro galático e dos planetas.
Uma destas energias se irradia da consciência de transformação de Plutão.
Este planeta, em primeiro lugar, desintegra o que já não serve para que logo, do profundo, emerja o novo. É por ele que primeiro vemos o caos e a destruição do tecido social em decadência.
Vemos como emergem as misérias humanas, com todos os atributos de desunião, egoísmo, autoritarismo. Se observarmos os movimentos sociais, veremos que, onde há fortes tendências de ambição e egoísmo, em pouco tempo não há nada construído e os egos humanos imperam.
Por outro lado, onde se reúne um grupo de pessoas com amor incondicional, solidaridade e aceitação mútua, ali começam a florescer as novas formas de vida.

As coisas parecem confusas. Na superfície aparece mais caos e violência que boas ações.
Este é um tempo de visionários, dos que se animam a semear no deserto, com absoluta confiança de que estão semeando em uma terra fértil.
Só aqueles que tenham segurança absoluta do renascimento da humanidade, em seu coração, poderão suportar, como pilares de luz, as energías de transformação desses tempos. Se focalizamos a visão do caos, não poderemos prestar atenção às novas idéias e tendências que estão surgindo dentro de nós.
Há uma força interior que pulsa por expressar-se. No entanto, se você ainda tem medo do que dirão de você, de perder seu status social ou profissional, você está se despotencializando.
A chave é sermos Seres Verdadeiros, permanecendo fiéis a nós mesmos, sem nos importar com o que nos traga a vida. Só assím podemos recuperar nosso poder pessoal, modificar e direcionar nossa vida para o autêntico e essencial.

O proceso plutoniano é desintegrar as cristalizações em todas as suas expressões, para que a essência de nosso espírito se manifeste na nova realidade.
O processo vai do espírito até a matéria. Nos planos mais sutis, se produz a transformação que, descendo até o plano material, transforma a realidade cotidiana.
Durante os próximos dois anos, 2009 a 2011, haverá um aspecto de quadratura entre Plutão em Capricórnio e Saturno em Libra que estará descrevendo o acelerado fim de um ciclo da humanidade.
Saturno simboliza as estruturas, quer sejan sociais, políticas, religiosas, filosóficas, pessoais ou profissionais.

Se essas estruturas estão cristalizadas e carentes de vida nova, serão levadas à desintegração e transformadas pela força de Plutão em Capricórnio.
Como o processo é lento, o resultado final parece não chegar nunca. As mudanças são tão profundas que nos sentimos em carne viva, sem nada que nos sustente. Estas mudanças devem ser muito tensas dentro da consciência coletiva, por isso a queda dos grandes grupos de poder não será nem fácil nem cômoda. Tampouco ocorrerá de uma vez; é um longo processo que já começou há tempos.
Nos próximos anos, haverá intensas forças regeneradoras operando sobre o velho. Tudo aquilo que não seja autêntico e não esteja
integrado será levado a termo.
Entenda-se neste processo: autoritarismo político, mentiras institucionais, projetos enganosos, falsidade de sentimentos, vínculos por interesse, ambição material desmedida. Em poucas palavras, só o genuíno e transparente poderá criar raízes na Nova Terra de nossos corações.

Esta potente vibração de Plutão derruba as barreiras que impedem a reintegração de tudo aquilo que em sua origen estava unido. Então, as almas gêmeas poderão reencontrar-se sem obstáculos.
É a essência de vida que se manifesta no presente para evoluir de uma nova perspectiva. É tempo de desafíos e transformações em nossos projetos de vida.
Temos que ser autênticos e estar em harmonia entre a mente e o coração.  Se seu coração não o apoia, pense três vezes antes de agir. Volte a perguntar à sua sabedoria interna qual é o caminho com o coração.
Como humanidade, estamos atravessando um renascimento nunca antes vivido. Cada um de nós, como parte desta humanidade, está superando a negação ou a racionalização de "como deveria ser isto ou aquilo", ou “por que comigo, se sou uma pessoa correta”.
**Somos seres espirituais realizando uma experiência humana para chegar à evolução da consciência.**

Em geral, o ser humano, para sentir-se seguro emocionalmente e construir sua identidade social, se apoia nas crenças e na cultura de sua época. Saturno simboliza essa ordem e comportamento humano.
A energia de Plutão nos traz à superfície algo que nossa consciência não aceitou em seu momento e talvez até negou. Um passo importante para nos integrarmos é nos reconciliarmos com o passado, com nossos ancestrais.
O desafio é curar as feridas pessoais e coletivas, que sempre tivemos: umas e outras. Nos fizeram crer que uma postura é melhor que outra, dividindo nossa consciência entre bons e maus.
Agora a tarefa é curar as divisiões e regressar à unidade, nosso Ser Divino. Este é o caminho de renascimento de Plutão: a Reintegração com toda criação.

É hora de nos reconciliarrnos primeiro com nós mesmos, de não querermos ser outra pessoa que aquela que realmente somos, porque a divisão parte de nós mesmos, não do outro.
É muito bom também levar esse estado de gratidão a nossos ancestrais, reconhecéndo-os e honrando-os. Quando abraçamos de coração cada um de nossa família e nos reconciliamos com o passado, começa o caminho de reintegração de nossas energias psíquicas, redefinimos os vínculos, sanamos feridas, recuperamos energías estancadas em um passado que já não serve mais.
Encerrando saudavelmente os ciclos do passado, disporemos de energías para nossas ações futuras.
Astrologicamente, Plutão em Capricórnio faz oposição a Cáncer, signo relacionado com a família, orígens, ancestrais, portanto, libera o que foi reprimido e esquecido para que seja curado na superfície.
Aparecem muitos segredos familiares escondidos que liberam ataduras nos descendentes.

Nesta humanidade, a alguns toca expandir a consciência para a ativação dos corpos de Luz e outros farão o trabalho de reconexão com os ancestrais, gerando desta maneira um jogo que nos permite criar raízes fortes e sólidas para seguir crescendo em nossa evolução espiritual.
No âmbito pessoal, onde mais se notará o efeito das poderosas energias Saturno-Plutão será na área dos vínculos e das relações.
Exigirá uma boa dose de introspecção de nossa parte, sem racionalizar a situação que nos toca viver, precisando ir ao mais profundo do mundo emocional e entrar em contato com temas tão sensíveis como o abandono, a dor, o rechaço, ou a solidão.
Plutão descreve que estamos limitados por estes sentimentos e que ficamos tensos ao não querer ou não poder fazer o que elegemos, então, buscamos que os outros façam nossa vontade.

Tenham em conta que os trânsitos e aspectos de Plutão sobre a carta natal nos moven a fazer mudanças e transformações. Porém, se resistimos às mudanças voluntárias, estas transformações virão impostas de fora e resultam em algo mais doloroso.
Criar novas formas de se organizar, de trabalhar, novas estruturas com maior equilibrio para todos, enfrentar desafios, quando o velho se encontra com o novo, sempre produz resistências.
Evoluímos até outros sistemas totalmente diferentes e complexos. Não tenha medo da mudança, anime-se a ser um visionário.
Plutão está abrindo a porta para a transformação da história da humanidade.
Teremos a oportunidade de nos transformar e avançar até a Terra que realmente queremos manifestar.

Minha abundância e prosperidade não dependem de minha profissão, de meu trabalho, da situação do país.  A verdadeira fonte está em mim. A Abundância e a Prosperidade são ilimitadas. Todo o Universo  é minha única fonte.

Porque seu lugar é no meu coração e o meu é no seu.
Somos tudo o que é, tudo o que foi e tudo o que será.

LUZ DE DEUS”




As cidades submersas da Amazônia

Fonte: Revista Momento Brasil
http://www.gentedeopiniao.com.br/ler_noticias.php?codigo=44757

Enquanto arqueólogos fazem novas descobertas sobre antigas civilizações, cresce o interesse pelas visões de Saint Germain sobre supostas cidades amazônicas ligadas à Atlântida.

Com uma série de descobertas recentes sobre antigas civilizações na Amazônia, voltaram à baila antigas visões atribuídas a Saint Germain, segundo as quais teria havido uma ramificação da Atlântida na Amazônia – as lendárias Cidades Submersas.
Segundo as visões, haveria um monte referente à ponta de obelisco de 18 metros com apenas três acima do solo. Aquele, seguido Saint Germain, seria “o ponto mais elevado de uma importante cidade que foi sepultada durante o último cataclisma, por ocasião da submersão da Atlântida”.
O obelisco seria feito de “metal imperecível”, estando coberto de hieróglifos atlantes. “A cidade, originariamente, foi construída a 16 quilômetros da margem do rio, mas na ocasião em que foi submersa, a embocadura do rio se alargou de muitos quilômetros”, segundo Saint Germain. Levando um discípulo, elevou-se ao espaço “acompanhando o curso do rio Amazonas até o ponto situado a 56 graus de longitude Oeste”. Dali, a um ponto 70 graus Oeste: “O local que ele indicou abrangia o Amazonas entre esses dois pontos e também dois de seus principais afluentes”, detalhou o discípulo.
“Esta civilização”, disse Saint Germain, “desenvolveu-se durante o período compreendido entre 12 mil e 14 mil anos passados”. Ficaria no trecho que vai desde onde o rio Madeira desemboca no Amazonas, até um ponto a Oeste onde o Amazonas toca a Colômbia e o Peru. “Há 13 mil anos, o Amazonas era represado em grandes diques de pedra. Toda a região que o cercava permanecia a uma altitude de 1.500 metros, no mínimo, e em lugar do clima tropical de hoje, prevalecia uma temperatura semitropical durante todo o ano”.
Cataratas amazônicas – Ainda segundo Saint Germain, até grande distância dessa localidade, a região era constituída por uma planura ou platô:
– Perto da foz do Amazonas havia belas e grandiosas quedas de água. A cidade onde se achava o obelisco foi construída entre essas quedas e a costa marítima, cerca de 16 km ao sul do rio. Havia grandes répteis e animais ferozes nas proximidades do rio Orenoco, mais para o Norte. Esse povo estava em contato direto com todas as partes do mundo, por meio de maravilhosa navegação aérea, produzida para seu uso. Toda luz, calor e força eram extraídos diretamente da Atmosfera.
Nos arredores do rio Madeira, Saint Germain disse: “Eis o local de uma antiga cidade, a capital do império e o lugar mais importante na civilização daquele período”. Segundo o discípulo, ele ergueu a mão e a cidade se tornou claramente visível.
“Prosseguimos até uma curta distância”, relatou o discípulo, “e paramos num lugar onde havia uma grande laje estendida no chão”. Tendo Saint Germain focalizado seu poder sobre ela, a pedra elevou-se da terra e deslocou-se para o lado, descobrindo uma abertura com degraus que conduziam para baixo. “Descemos cerca de doze metros e chegamos a uma porta lacrada. Ele passou ligeiramente a mão sobre a porta, que se deslacrou revelando certos hieróglifos”.
Em uma porta, os hieróglifos diziam: “Templo vivo de Deus para o homem”. Aberta a porta, entraram numa sala onde havia caixas com folhas de ouro nos quais foram escritos com estiletes os anais dessa civilização. Através de uma passagem secreta ligando quatro pequenas salas encontraram vasos cheios de jóias pertencentes ao templo.
A quarta sala continha sete diferentes tipos de caixa que continham os instrumentos receptores e transmissores de “energia extraída do Universo para iluminação, aquecimento e força propulsora”. Nada que dependesse de petróleo, portanto.
50 mil habitantes – E a ciência, o que diz? Que uma vasta região na Amazônia foi o centro de cidades antigas nas quais cerca de 50 mil pessoas viviam, de acordo com a descoberta feita com imagens de satélites por cientistas, publicou a revista Science de agosto passado.
Em meio a frequentes descobertas ocorridas na Amazônia, o interesse pelas visões de Saint Germain vai crescendo à medida que as pesquisas arqueológicas prosseguem.
“Pouco antes de ser soterrada, a cidade havia alcançado o pináculo da glória”, diz o relato. “O Grande Mestre Cósmico responsável por tudo aquilo apareceu no Império pela última vez. Chegou para dar aviso de um desastre iminente – súbito e completo – e teria salvo seus habitantes se estes lhe houvessem dado atenção”. Novamente chegamos ao mito da Arca de Noé, comum a várias civilizações.
A maioria ignorou o aviso, mas “o imperador e os espiritualmente mais adiantados deixaram o Império e chegaram a um lugar na parte Oeste dos estados Unidos da América, onde permaneceram em segurança até operar-se a transformação”.
Ao aproximar-se do fim do quinto ano, ao meio dia, “o sol escureceu e um pavor imenso tomou conta da própria atmosfera” e “ao anoitecer, medonhos terremotos sacudiram o solo e demoliram edifícios num caos inacreditável”. A terra que hoje é a América do Sul perdeu o equilibrou e rolou para Leste, “submergindo de 48 metros toda a Costa Oriental”.
Mais tarde, diz o relato, “foi se endireitando gradualmente até chegar a 18 metros de sua posição original em que hoje se encontra”. O rio Amazonas tinha cerca de 29 quilômetros de largura e era mais fundo, sendo navegável de um extremo ao outro, fluindo de onde é agora o lago Titicaca, no Peru, para o oceano Atlântico.
Muito ouro – Haveria ainda uma cidade subterrânea perto do rio Juruá, que seria a segunda cidade em importância do império. Esta cidade era “a sede das operações comerciais e governamentais, ligadas ao bem estar material da população, bem como o tesouro nacional, as atividades governamentais, experimentais de ciência e pesquisa”. E a segurança pública? “Não havia necessidade de polícia ou organização militar de espécie alguma, em virtude do método pelo qual o povo era relembrado da Lei e do maravilhoso poder sustentador que era irradiado, tornando-o apto a prestar obediência a ela”.
Ali, Saint Germain mostrou tesouros fantásticos, como potes e vasos cheios de pedras preciosas não lapidadas de todas as espécies. Em outra sala, os vasos continham lâminas de ouro delgadas, nas quais estão gravadas fórmulas e os processos secretos usados no período, como aparelhos para gravar ouro, para cortar e polir pedras preciosas. “Havia nessa sala grande quantidade de pepitas de ouro nativo; ouro em pó e em lingotes, pesando entre três e quatro quilos cada um”.
Saint Germain então disse: “É absolutamente impossível liberar para a massa da humanidade a fabulosa riqueza que vedes diante de vós, porque o egoísmo que ora impera no mundo comercial tornaria o cúmulo da loucura deixar a humanidade desperdiçar mais dons da natureza do que já desperdiça”.
Brasília (ou Washington) era aqui?
A cidade submersa próxima ao rio Madeira, que na visão de Saint Germain teria sido a capital do império e o lugar mais importante da civilização na época – algo como Nova Iorque, hoje – era “construída em uma série de círculos, de cujo centro partiam as ruas comerciais, como raios cubo de uma roda”.
Uma cidade planejada como Brasília, portanto: “Os círculos externos eram avenidas de passeio, construídas de cinco em cinco quilômetros. Havia sete dessas avenidas, perfazendo a cidade setenta e quatro quilômetros de diâmetro, compreendendo o círculo central. Assim, as atividades comerciais não interferiam na beleza e conveniência das avenidas”.

Cidade era construída em círculos
O primeiro círculo interior, diz a narrativa, tinha cerca de seis quilômetros de diâmetro e dentro dele estavam situados os edifícios governamentais de todo o império: “As ruas eram todas belamente pavimentadas e construídas a uma distância de quarenta e cinco a sessenta centímetros abaixo dos edifícios e terrenos adjacentes. Eram irrigadas todas as manhãs e lavadas com perfeição, antes de começarem as atividades diárias”.
Um aspecto da arquitetura da cidade, milênios antes de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, consistia em que os últimos andares de quase todos os edifícios, especialmente residências, eram construídos com abóbadas ajustáveis: “Podiam ser fechadas e abertas à vontade, porquanto eram construídas em quatro seções, e dispostas de tal modo que podiam convir tanto para dormir como para fins de divertimento”.
Loiros de olhos azuis – Como Washington, a capital do império atlante na Amazônia tinha um capitólio e as pessoas não seriam indiferentes a Lula, pois seus olhos “eram do mais belo azul-violeta, muito límpidos e brilhantes, exprimindo grande e tranquila inteligência”, “uma raça inteira de gente de cabelos dourados e bela tez branca rosada”.
Claro, também havia um governante, que se chamava Casimir Poseidon: “Seus fartos cabelos dourados pendiam-lhe sobre os ombros. O manto real era feito de material que parecia veludo de seda cor violeta, guarnecido de ouro. Sob o manto, uma roupa justa cujo tecido era de ouro flexível. A coroa consistia numa simples fita, também de ouro, com um enorme diamante no meio da testa”.
Também não foge à visão da Saint Germain a causa da destruição da Atlântida e de outros impérios:
“Toda vez que qualquer governo, ou o próprio povo, começa a derivar para os caminhos da devassidão, de tal modo que a injustiça e o mau uso da Vida tornam-se hábitos, quer dos administradores, quer do povo, a desintegração sobrevém e continua até que eles, ou voltam às Leis Fundamentais de Equilíbrio e Pureza, ou são esmagados por sua própria discórdia, para que o Equilíbrio possa ser restabelecido – e uma Nova Era se inicie”.

Saint Germain, o mistério em pessoa
A tradição religiosa é pródiga em seres que transitam entre o humano e o divino: Cristo, Buda e Maomé são alguns dos mais célebres. Mas também há santos e “ascencionados” menos votados, como o conde de Saint Germain (1696–1784), nascido na Transilvânia, a terra de Drácula. Místico, alquimista, ourives, aventureiro, cientista e músico, acredita-se que era (ou é) imortal, por ter descoberto o elixir da juventude e a pedra filosofal.
Foi amigo de Jean-Jacques Rousseau e do rei Luís XV, em cuja corte e ganhou a reputação de ter séculos de idade. Esteve na Rússia, onde colocou Catarina, a Grande no trono. Mesmo depois de sua morte, teria participado das vitórias de Napoleão. Quem o conheceu, dizia que ele parecia ter sempre a idade de 45 anos, mesmo em 1926, data do relato de uma de suas aparições.
Dele, disse Voltaire: “Um homem que sabe tudo e que nunca morre”. Ele também teria sido o profeta Samuel, o mago Merlin, o navegador Cristóvão Colombo e o dramaturgo e poeta inglês William Shakespeare.







sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Luz sobre a Terra



Furacões, inundações e terremotos têm ocorrido constantemente em várias regiões da Terra. De muitos modos esses desastres naturais podem ser encarados. De certo ponto de vista, pode-se dizer que a vida materializada nos lugares onde ocorrem é liberada para outras dimensões de existência. É uma limpeza que permite posterior renovação da Natureza, tão agredida pelo homem. Também quanto às pessoas que sofrem esses desastres, pode-se dizer que são liberadas de condições indesejáveis para o Espírito.

A Natureza, como Entidade inteligente, é capaz de destruir tudo o que não serve, que está desatualizado ou que afronta a integridade do Espírito. O desenvolvimento da consciência planetária, como um todo, não pode ser retardado por circunstâncias criadas pela presente civilização — condições subumanas de vida, de habitação, de abastecimento; laços afetivos viciados, inferiores ao estado que as almas estão preparadas para manifestar; anseios egoístas de satisfação de desejos sem levar em conta os demais e o meio ambiente. Assim, os desastres são um meio drástico de purificação.
Nessas manifestações da Natureza — das quais poucas áreas do planeta estão livres nesta época — não há conceitos morais ou sociais comuns; elas limpam, transformam, removem, dissolvem o que é negativo, com grande e profunda repercussão nos seres. Os principais efeitos de uma experiência forte como essa dão-se no interior das pessoas, no seu íntimo; nem sempre se revelam. Quando a destruição é vasta, pode haver profunda limpeza também no espaço etérico, com a colaboração dos ventos e das águas. Em tempos normais isso não é possível em grande proporção.
Há lições a aprender com esses acontecimentos, cada vez mais triviais e numerosos. Uma das primeiras é que, por lei, a Natureza recupera o espaço que lhe foi usurpado pelo homem. Assim, tendem a retornar ao curso original rios cujo trajeto foi mudado em nome da comodidade, do lucro ou de maior usufruto por parte de populações que normalmente desperdiçam água e não adquirem hábitos superiores de higiene. Outra coisa que se pode observar e com a qual muito se tem a aprender: nas destruições de florestas pelos ventos, as árvores nativas têm demonstrado ser as mais resistentes. As que caem logo têm sido as transplantadas de outras regiões pelo homem, as que compõem reflorestamentos realizados quase sempre por interesses espúrios.
As ajudas humanitárias exercidas nessas ocasiões são uma oportunidade de equilíbrio, isto é, países que espoliaram outros são levados a devolver parte dos bens em forma de doações, embora em geral essa parte seja mínima em proporção aos desvios passados. Gestos de auxílio aliviam débitos de um povo para com outro e de um indivíduo para com outro. A recuperação de áreas destruídas implica o exercício da solidariedade, e poucas ocasiões se apresentam tão propícias para o florescimento dessa virtude como as dos inevitáveis desastres naturais.
Mas por que as pessoas não percebem internamente o perigo que se avizinha? Por que são apanhadas de surpresa, quando poderiam preparar-se melhor ou fugir desses desastres? A resposta é que, embora avisos gerais sempre tenham sido dados, embora há séculos se venham anunciando as transformações pelas quais a Terra passará e embora ultimamente tais avisos tenham chegado a detalhes, pouca importância lhes é dada. O comportamento não muda, os maus hábitos permanecem, tudo prossegue como sempre. E, por não levarem em consideração esses avisos, as pessoas perdem o direito de intuir a hora da chegada dos desastres, para que se resguardem até certo ponto.
http://www.trigueirinho.org.br/textos/php/luz_sobre_a_terra.php

O Segredo dos Pioneiros


O sofrimento que se abate hoje sobre a Terra é incalculável. Os fatos confirmam, de maneira cada dia mais desnuda, que estamos no princípio de um processo que, em curto período, terá seu desenvolvimento e desfecho na “escola da dor”.
Podemos compreender a necessidade desse aprendizado como recurso último: sem ele, a autodestruição da espécie humana na Terra seria inevitável. Porém, não podemos deixar de nos perguntar como mitigar tão grande sofrimento, como contribuir para esse processo inevitável transcorrer com a maior harmonia possível.
Para isso, é bom lembrarmos que, apesar de tamanha carga negativa, maior é a ajuda disponível nos níveis supramentais, onde o caos não existe, e maiores as facilidades para contatá-los. Nesses níveis, Irmãos mais experientes, provindos de outras esferas siderais, velam em silêncio pela humanidade — mas, embora esses Irmãos possam ajudar aos que estiverem receptivos, não podem equilibrar as más ações que ao longo das épocas o próprio homem engendrou. Segundo a lei de causa e efeito, ou lei do carma, para chegar a certo equilíbrio ele mesmo deve agir conscientemente de maneira oposta.
Eis, portanto, como podemos contribuir para a harmonia. E, se assumirmos essa tarefa, notaremos transformações imediatas em nossa vida, com benéficas repercussões planetárias.

1. À medida que você for desenvolvendo a atenção sobre as próprias ações e aprendendo a controlá-las, observará mais defeitos e falhas em sua pessoa. Não perca tempo analisando-os. Se cometer algum deslize, prontifique-se a não repeti-lo e a manifestar o oposto. Depois siga adiante, com decisão.
2. Não alimente culpa e ressentimento em si mesmo nem nos demais. Não há culpados, mas aprendizes. Dispomo-nos a aprender quando nos dispomos à transformação.
3. Não tente justificar-se, nem perante si mesmo nem perante os demais. Aprenda com o erro e com o acerto, e de imediato dê o passo seguinte.
4. Coligue-se com os níveis mais internos da sua consciência. Descubra como fazê-lo. Todos sabem, pois é um conhecimento inerente ao ser. Lembre-se de algum momento de muita dificuldade, em que, voltado para Deus, ou para um poder superior, você tenha com sinceridade suplicado ajuda. O “lugar” em seu interior ao qual se dirigiu naquele instante de necessidade extrema é para onde você deve volver a todo instante em busca de união com a divindade. Essa ação silenciosa é profundamente eficaz e transformadora.
5. Permita que a compaixão aflore em seu ser. Isso nada tem a ver com envolvimentos ou demonstrações emocionais. A compaixão é a compreensão da real necessidade de outrem, a união com a essência dos seres. É algo a ser vivido, e não descrito ou discutido.
6. Faça de sua vida externa um reflexo, o mais fiel possível, das suas mais altas aspirações. Ações abnegadas repercutem de maneira benéfica e indescritível em toda a aura do planeta e evocam os elementos positivos, latentes e manifestos, dos reinos da natureza. Pratique-as, e pouco a pouco você conhecerá uma alegria transcendente.
7. Nada tema, não vacile. Conte com a inspiração do seu eu superior e interno.
8. Eleve ao eu superior por inteiro o amor e o afeto de que você é capaz. Invoque a Graça, que lhe vem por intermédio do espírito imortal.
9. Repudie com firmeza todo e qualquer pensamento ou imaginação que o desvie da meta eleita. Seja mais persistente que as forças involutivas que o estejam assediando. O que parece intransponível ou insuportável dissolve-se como se nada fosse no exato instante em que afirmamos a Luz.
10. “Não alimente o que deve morrer. Não semeie o que não deve nascer.” Sua fortaleza será tanto maior quanto mais firmemente você se pautar por essa Lei.
11. Tenha presente que outros seres esperam você avançar para poderem avançar também.
12. Lembre-se de que o mais importante é sua inteira e cristalina adesão à Verdade.
Com essas sugestões, você poderá descobrir de repente, sem saber como, que está vivendo uma nova vida. Conhecerá então, por experiência direta, o segredo dos pioneiros.
Extraído do boletim Sinais de Figueira, de Trigueirinho
http://www.trigueirinho.org.br/